Outro dia uma cliente reclamava que as coisas não estavam andando na vida dela. Conversa vai, conversa vem, e ela identificou que não conseguia mais parar na sala em que tinha transformado em home office. Identificamos algumas crenças limitantes, trabalhamos o cronograma de trabalho. Melhorou, mas logo tudo voltou, a mesma resistência ao ambiente. Pedi que fotografasse todo o comodo para trabalhar um dos exercícios de âncoras que tenho. Ela o fez, me mandou as fotos. E na sessão seguinte foi me explicando o que cada objeto, elemento, móvel significava. Até que parou em silêncio olhando para um bibelô na estante ao fundo.
Achei bastante estranha a mudança de comportamento dela, que vinha narrando cada objeto de forma animada. Indaguei: "o que houve, o que você se deu conta". Ela respondeu:
- Essa bailarina aqui. Acho ela tão bonitinha, mas me passa uma coisa estranha. Ela me lembra...
E me contou a história. Me contou de quem havia ganho. Que esse tinha sido um presente inusitado, de uma pessoa com quem ela não se relacionava bem, uma espécie de concorrente em um emprego anterior, que lhe presenteou no último dia como despedida. Minha antena radiônica mental começou a apitar. Anotei o objeto, e ela segui descrevendo o cômodo.
Trabalhamos uma outro modificação, fizemos alguns exercícios de visualização, criamos âncoras mentais. E ela se sentia motivada. Voltou para casa, e se pôs a trabalhar. A sessão havia sido pela manhã, logo teve a tarde toda de produção. Ao final do dia me mandou mensagem agradecendo.
No dia seguinte, por volta das 15h recebo uma mensagem dizendo: "desandou". Eu simplesmente respondi: "Tira a bailarina dali, vamos ver o que acontece". Silêncio do outro lado. Esperei até as 19h um retorno e nada. No dia seguinte mandei mensagem perguntando como estavam as coisas. Recebi a mensagem que copio na íntegra de volta: "Guri, mil perdões. Eu tirei a bailarina dali, peguei o celular para te mandar msg e tinha uma mensagem de uma cliente que estava me enrolando a meses, para fechar o contrato. Ela não só fechou, como me pediu urgência. Me atrapalhei e me esqueci de te responder."
Claro que eu apenas disse que aquele retorno já era suficiente, e que esperava que desse tudo certo para ela. Do lado de lá veio um "e o que eu faço com essa boneca agora, coloco fora?". Eu respondi que por fora ou guardar era uma escolha dela, mas que eu a ensinaria a limpar a energia, para que caso ela pusesse fora não atrapalhasse outra pessoa que pudesse encontrar-se com a boneca.
Vamos lá! Como limpar os presentes estranhos? Há várias formas, algumas mais profundas, outras mais simples e que também irão variar da natureza do objeto em si. Aqui vou te explicar uma forma simplificada de fazer a limpeza.
- Primeiro, limpe o objeto removendo toda sujeira física. Pode usar um pano seco para a poeira e na sequencia um pano úmido com álcool ou água sanitária.
- Se você tiver anil em casa, ou essência de cravo ou sândalo, misture na água e passe com o pano.
- Depois pegue o objeto com as mãos, leve-o até a frente do seu peito, sem encostar no peito.
- E visualize (imagine) que está colocando este objeto em baixo de uma água corrente forte, como uma cachoeira.
- Depois, visualize que é adicionada a esta cachoeira uma luz violeta (roxo claro).
- Faça essa mentalização por alguns segundos ou minutos.
- Terminada, leve próximo ao seu peito, e mentalize que a luz verde que vem do seu coração envolve esse objeto completamente, selando e restaurando a sua energia.
Pronto! Faça isso com todo presente que receber! Principalmente os estranhos! Quando ganhar algo usado, faça esse procedimento. E se tiver dúvidas, pode deixar nos comentários que eu te ajudo a encontrar a melhor solução! Grande abraço.