Você já deve ter ouvido falar que Deus nos habita? Ou que somos uma fagulha da alma divina? Independente da sua religião ou forma de reconexão com o divino há uma parte sua, aquela que te anima, que é especial.
E o que precisamos aprender como humanidade é que todas as expressões do divino, nos divinizam. Não é porque essa ou aquela pessoa acreditam em um ou muitos deuses, ou que acreditam em um deus masculino ou na deusa feminina, ou ainda que acreditem apenas na energia divina que somos mais ou menos importantes para a energia criadora, e o mais importante, que estamos mais ou menos certos sobre a sua verdadeira face.
Assim como muitos dos seus amigos e familiares conhecem apenas uma faceta sua, e não sabem toda a sua história, imagine então com uma energia tão complexa quanto a energia divina? Cada um de nós é um fractal dessa energia, logo, em cada um de nós está parte da verdade.
E a nossa crença nos habita. Ela serve de filtro para a verdadeira centelha da energia divina que está em nós. A partir do que cremos construímos o mundo e as nossas relações com as pessoas e com as coisas.
Aconteceu, acontecerá que por ignorância nossa (e nesse caso ignorância significa ignorar algo = não saber) que criemos preconceitos com outras facetas do divino. São mais de 6 mil anos de história comprovada da humanidade, e estimasse muito, muito mais. Ao longo desse tempo impérios se ergueram e se destruíram. Novas crenças substituíram velhas crenças, e assim será sempre. Somos cíclicos. Somos natureza e somos divinos.
Os pagãos cultuam a natureza como forma de expressão máxima da Deusa e do Deus. Os Cristãos cultuam o cordeiro, que redime os nossos pecados e nos leva a vida eterna. E assim vão tantas outras expressões religiosas cultuando belos aspectos da humanidade, permitindo que cada cultura evolua e cada ser humano se aperfeiçoe. Por isso, antes de julgarmos qualquer forma de expressão, precisamos nos perguntar. É benevolente a faceta divina que habita em mim? Qual Deus, Deusa ou Deuses me habitam? A resposta pode ser muito mais profunda e reveladora do que você imagina, e ela está servindo de lente para você ver toda a sua existência.
Pense nisso! Como toda lente, de tempos em tempos é preciso limpá-la, restaurá-la ou aperfeiçoá-la. Cabe a cada um de nós essa resposta!