Que relações a energia tem com a nossa religiosidade? Não é a energia um elemento em si, independente da nossa vontade? Sim, e não. Sim energia é um elemento em si, e não, ela irá se moldar de acordo com nossos conjuntos de crenças.
Antes que entremos na discussão do que vem primeiro, o ovo ou a galinha, é certo que temos uma questão de influência mútua, mas nosso objetivo neste texto é pensar na influência das crenças religiosas na energia, e não o contrário. Por isso, esqueça por enquanto os aspectos de crença que toca o divino da religião e pensemos apenas nas formas concretas das filosofias.
Quando pensamos em energia, sabemos que nossos sentimentos são transformadores dessas energias, e isso fará com que, também, as influências das praticas, morais e éticas da sua prática religiosa (logo não da filosofia que você segue simplesmente) dirá o tipo de energia que você tem. Por exemplo, se você vive uma prática na qual você terceiriza a evolução e vive a espera de um milagre, você estaciona a sua energia e ela começa a coagular e ficar pesada. O mesmo acontece se você tem hábitos religiosos vitimizadores, confundindo humildade com autopunição ou sempre se vendo como pecador ou sofredor, ou no pior dos casos como vítima da realidade.
Por isso, deixe sempre leve o seu dia, encontre na sua vertente filosófica e religiosa os caminhos que te levam ao prazer de estar vivo e também te ajudem a evoluir na sociedade. Na sua grande maioria, as religiões tem todas aspectos positivos, aprenda a vê-los e a exercer de forma consciente a sua religiosidade, e nunca esqueça, o seu não é o único caminho para uma energia positiva e equilibrada, ele é apenas o seu caminho!